Atualmente, quando falamos sobre enxaqueca, existem tratamentos eficazes para abortar a crise e prevenir episódios futuros. No entanto, a demora para buscar auxílio especializado e o uso indiscriminado de analgésicos tendem a prolongar e agravar o sofrimento.
Com isso, em vez de enfrentar o mal vez ou outra, é comum que as pessoas passem pela evolução do quadro para enxaquecas crônicas, que provocam, no mínimo, 15 dias de dores de cabeça por mês ou condições ainda mais graves e debilitantes.
É importante lembrar que essa é uma doença crônica como a hipertensão arterial, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e outras que devem ser tratadas durante toda a vida do paciente.
O tratamento começa a ter respostas efetivas a partir do segundo e terceiro mês. Mas é de extrema importância que o paciente também mantenha hábitos de vida mais saudáveis, como fazer atividade física regularmente, prestar atenção nos alimentos que consome e que podem funcionar como gatilho para as dores, entre outros.
No entanto, sempre tentamos retirar a medicação preventiva de 8 a 12 meses de uso se o paciente apresenta melhora do quadro. Alguns voltam a ter crises e outros não, determinando, assim, a necessidade de uso das drogas preventivas.